Este é o nome do relatório divulgado em 2004 pela Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização, vinculada a OIT, onde diz que a globalização ‘pode e deve’ mudar.
Esta noticia vem diretamente de encontro com as críticas que Beck faz ao processo de globalização, pois ele afirma que o Estado é o que mais perde com este processo e, seria necessário reformular a atuação do Estado para que este pudesse ganhar com o processo de globalização.
O estudo destaca que o desemprego no mundo atingiu o seu recorde histórico, com 185 milhões de desempregados no planeta e o crescimento desenfreado da economia informal.
A reportagem diz que “vista pelos olhos da vasta maioria dos homens e mulheres, a globalização não atendeu às suas simples aspirações por empregos decentes e um futuro melhor para seus filhos.”
É como afirma Beck “[...] Estado de bem-estar social e do sistema de aposentadoria, da assistência social e da política comunitária, da política de infra-estrutura, o poder organizado dos sindicatos, o sistema de negociação de salários [...] tudo derrete sob o novo sol desértico da globalização na configurabilidade política” (BECK, 1999, p. 13-14).
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