Como David Held argumenta, a globalização sugere um aprofundamento dos fluxos globais, como também a existência das relações inter-regionais, fazendo com que na verdade haja uma ampliação do comércio e que as atividades inerentes a este atravessem as fronteiras nacionais, como também os Estados e as sociedades estão cada vez mais enrendados em sistemas mundiais e redes de interação. No entanto, nem todos os Estados e/ou sociedades estão totalmente inseridos de fato neste processo de globalização, pois os países de um modo geral procuram meios para "sobreviver", garantindo assim a sua soberania diante da "invasão da globalização". É caso da notícia vinculada hoje no site do Estadão sobre o Google, o site de busca vai sair do terrtório chinês por não aceitar as censuras da China, como também devido aos constantes ataques de hackers que operam a apartir da mesma. Contudo, o governo chinês argumenta que impõe restrições ao site de busca Google para operar em seu país, porque o mesmo deve obedecer as leis e regulamentos, respeitando as tradições culturais e o público da China Esta notícia representa uma oposição as idéias defendidas por Held ao afirmar que a globalização cria redes de interações mundiais entre Estados e sociedades, pelo menos isso não ocorre com todos, pois a globalização não é um processo homogêneo. Portanto, o governo chinês assim como outros países procuram ainda assegurar de alguma forma o domínio sobre o seu território e que a segurança de seu país/população passa diretamente pela tentativa de controle por parte do Estado.
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