GLOBALISMO, GLOBALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO?

O que globalizou foi o fenômino do Estado-Nação. Agora tem Estado Nacional para todos os lados. No início do século XX, eram 60 países, no máximo. Agora tem 200 Estados. O capital, quanto mais fortalece e expande, mais fica nacionalista.

(José Luis Fiori)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Etapa 1 c), d), e) EUA e Rússia discordam sobre Irã


No site da Folha de São Paulo, em 18/03/2010, uma notícia comum nos últimos meses estampa a seguinte manchete: "Em visita de Hillary a Moscou, EUA e Rússia discordam sobre Irã". O tão polêmico programa nuclear iraniano vem fazendo com que a Secretária de Estado Norte-Americana se desloque por várias partes do globo, no intuito de tentar pressionar os países para que se coloquem do lado americano nessa empreitada. Essa simples notícia nos mostra um posicionamento contrário à visão de Ulrich Beck, estudada anteriormente, sobre a globalização quando ele diz "não haver poder hegemônico ou regime internacional econômico ou político."

Se os Estados Unidos e a Rússia vêem a necessidade de conversar a respeito do tema, e o Irã de se defender, alegando constantemente que seu programa nuclear é para fins pacíficos, isso significa que, mesmo não havendo um regime internacional que controle as ações dos Estados, o poder americano ainda se sobrepõe aos demais. Na notícia, podemos ver frases que mostram a configuração do poder, tais como: "monitorar o país" e "adotar sanções contra o Irã".
Além disso, é possível notar que os Estados estão longe de "desmantelar-se", como Beck cita em seu trabalho. O poder do Estado continua tão forte quanto antes. Mesmo com as empresas multinacionais ganhando cada vez mais espaço no cenário internacional, o Estado continua exercendo suas funções principais, como a defesa de seu interesse.

Link para a notícia:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u708820.shtml

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