Já citado nos posts anteriores do blog, David Held menciona que a globalização é conceituada como ação à distância, ou seja, os efeitos dos agentes de uma parte do globo podem ter influência em locais distantes. Outro conceito de globalização é como interdependência acelerada, que significa o aprofundamento dos laços que unem economias e sociedades nacionais, fazendo com que países se tornem vulneráveis aos acontecimentos dos outros.
Como exemplo de tal afirmação é interessante lembrarmos-nos da recente crise financeira mundial. Um dos exemplos que pode “provar” a afirmação acima de David Held é o caso da crise automobilística pelo mundo, em 2008. A manchete de uma notícia publicada no G1 era a seguinte: “Globalização espalha crise da indústria automobilística pelo mundo”. Começou nos EUA com a quebra da General Motors e Chrysler, gerando dessa forma um índice muito grande de desempregados. Com a crise no mercado norte-americano, o México viu as vendas de veículos cair e tenta escoar a produção para o Brasil e a Argentina, onde a restrição ao crédito também fez a procura por automóveis diminuir. Os reflexos chegam ao outro lado do mundo, com o pior desempenho comercial das montadoras japonesas no mercado interno, que resultou na demissão de vários trabalhadores, muitos deles brasileiros. E a emergente indústria da China e da Índia colocou o pé no freio do seu crescimento. “A crise da indústria automobilística atingiu a sua globalização.”
Como David Held defende, os países se tornaram vulneráveis aos acontecimentos dos outros!
Link para a notícia:
http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL930007-9658,00-GLOBALIZACAO+ESPALHA+CRISE+DA+INDUSTRIA+AUTOMOBILISTICA+PELO+MUNDO.html
Como exemplo de tal afirmação é interessante lembrarmos-nos da recente crise financeira mundial. Um dos exemplos que pode “provar” a afirmação acima de David Held é o caso da crise automobilística pelo mundo, em 2008. A manchete de uma notícia publicada no G1 era a seguinte: “Globalização espalha crise da indústria automobilística pelo mundo”. Começou nos EUA com a quebra da General Motors e Chrysler, gerando dessa forma um índice muito grande de desempregados. Com a crise no mercado norte-americano, o México viu as vendas de veículos cair e tenta escoar a produção para o Brasil e a Argentina, onde a restrição ao crédito também fez a procura por automóveis diminuir. Os reflexos chegam ao outro lado do mundo, com o pior desempenho comercial das montadoras japonesas no mercado interno, que resultou na demissão de vários trabalhadores, muitos deles brasileiros. E a emergente indústria da China e da Índia colocou o pé no freio do seu crescimento. “A crise da indústria automobilística atingiu a sua globalização.”
Como David Held defende, os países se tornaram vulneráveis aos acontecimentos dos outros!
Link para a notícia:
http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL930007-9658,00-GLOBALIZACAO+ESPALHA+CRISE+DA+INDUSTRIA+AUTOMOBILISTICA+PELO+MUNDO.html
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