GLOBALISMO, GLOBALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO?

O que globalizou foi o fenômino do Estado-Nação. Agora tem Estado Nacional para todos os lados. No início do século XX, eram 60 países, no máximo. Agora tem 200 Estados. O capital, quanto mais fortalece e expande, mais fica nacionalista.

(José Luis Fiori)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Parte II - Etapa 3 f) Clipping de notícias

Diretor da OMC critica desigualdade na globalização e defende Doha

Segundo notícia publicada na Folha On line (2007), Pascal Lamy fez críticas ao processo acelerado da globalização, pois segundo ele “A sua aceleração tem atualmente um efeito mais grave no tecido social que em períodos anteriores”. Também defendeu o ressurgimento da Rodada Doha como forma de reduzir as desigualdades no processo de globalização.

Lamy diz ainda que não só os países em desenvolvimento sofrem, mas também os pises ricos, pois as populações destes Estados, principalmente as mais pobres não conseguem se inserir neste mundo de constantes mudanças, ficando à margem do sistema. Segundo Lamy “É preciso acrescentar estruturas materiais e humanas que funcionem e que criem condições de igualdade, num clima político e social propício”.


Folha on line. Diretor da OMC critica desigualdade na globalização e defende Doha. Disponível em:<           http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u305755.shtml.  >. Acesso em: 13 maio. 2010


A farsa da globalização

O artigo trata das armadilhas da globalização. Os países ricos impõem aos países pobres que pratiquem o livre comércio e abram seus mercados, mas essa é uma armadilha, pois ao mesmo tempo os países ricos fecham seus mercados por meio de barreiras aos produtos oriundos do terceiro mundo. Aponta a OMC como sendo outra armadilha da globalização, especialmente países pobres. Argumenta que quando os países ricos vendem seus produtos a preços mais baratos é porque os países ricos não têm capacidade de baixar custos e alcançar economias de escala. Quando ocorre o contrário, ou seja, quando os países pobres conseguem vender a preços mais baratos, sofrem acusação que estão praticando dumping e são alvos de processos na OMC.

Argumenta que a OMC não é um organismo imparcial, visto que suas decisões são altamente influenciadas pelos interesses de empresas multinacionais e de seus países de origem. Os produtos agrícolas provenientes da União Européia são os que têm o maior percentual de subsídio em todo o mundo, no entanto, nunca houve condenação por parte da OMC.


PEDROSA, Carlos José. A farsa da globalização. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-farsa-da-globalizacao/44624/>. Acesso em 14 mai. 2010.




Globalização produz desemprego e tem de mudar, diz OIT

O modelo atual de globalização deve ser reformulado, segundo um estudo organizado pela OIT, há um grande desequilíbrio entre ricos e pobres, no funcionamento da economia mundial, notícia publicada no site da BBC Brasil (2004). O número de desempregados aumentou, a renda diminuiu e a pobreza aumentou progressivamente, contudo, a globalização também trouxe alguns benefícios de acordo com os autores do estudo, dentre eles Joseph Stiglitz.

De acordo com a notícia questões relacionadas a direitos humanos, meio ambiente, democracia, direitos da mulher entre outros ganharam destaque. Desta forma, a globalização é destaca não só por seus efeitos maléficos, mas também ela traz ganhos se bem distribuídos para as populações ao redor do mundo.

  BBC Brasil. Globalização produz desemprego e tem de mudar, diz OIT. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/story/2004/02/040224_globalizacaoms.shtm>. Acesso em: 13 maio. 2010.

 
 
Não havia lugar para eles

O artigo discute a situação que os imigrantes estão enfrentando com o processo de globalização. A era da globalização apresenta várias contradições para imigrantes. Ao mesmo tempo em que desejam buscar melhores oportunidades de vida, elas não estão ao alcance de todos. A globalização fez com que o desemprego, a fome e a miséria aumentassem, ale de ter contribuído para aumentar as desigualdades entre os países do Norte e os do Sul. Os países buscam cada vez mais novas formas de impedir que as pessoas oriundas de países mais pobres entrem em seus territórios.

Segundo o artigo, as políticas repressivas contra a imigração clandestina não são eficientes em evitar esse problema. É necessário que se criem normas internacionais que resguardem os direitos dos imigrantes, visto que o mundo globalizado não tem conseguido lidar com o problema.

  
SCHERER, Odilo P. Não havia lugar para eles. Disponível em: .<http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091212/not_imp480832,0.php>. Acesso em: 15 mai. 2010.





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